Só um professor como Edmilson para tornar Belém ‘Cidade Livre do analfabetismo’

Quantos lugares você conhece que sejam “livres do analfabetismo”? Uma cidade em que 97,6% da população sabe ler e escrever? Essa cidade existe, é Belém do Pará, metrópole da Amazônia. A capital paraense atingiu esse percentual de pessoas alfabetizadas no atual mandato de Edmilson Rodrigues. Somente um professor e gestor determinado como o prefeito Edmilson Rodrigues para perseguir e alcançar tão importante feito. Em breve, Belém receberá do Ministério da Educação (MEC) o título de “Cidade Livre do Analfabetismo”. 
Edmilson, que já foi reconhecido quatro vezes com o Prêmio Prefeito Amigo da Criança, da Fundação Abrinq, vê no título de Cidade Livre do Analfabetismo, uma honra e alegria imensas. “Todo o esforço é direcionado para zerar o analfabetismo em Belém, tendo como referência a Pedagogia Freireana”, destaca o prefeito. 
O reconhecimento do MEC coroa uma série de investimentos na área da educação, desde a estrutura física das escolas (80 foram reformadas, revitalizadas e equipadas, a maioria com ar condicionado e 70 ganharam placas solares); o funcionalismo (598 servidores aprovados em concurso foram convocados, o salário do funcionalismo teve ganho real de 65% e 2.500 profissionais passaram por formação); a qualidade da merenda escolar de qualidade; e do acesso à internet em toda a rede de ensino. Além disso, a Prefeitura se empenhou no convencimento e no acolhimento de pessoas com idade avançada, que há muito tempo não estudavam, por meio do programa Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI).
O assunto foi tema da matéria jornalística publicada pelo jornal e portal O Liberal em alusão ao Dia Mundial da Alfabetização, celebrado neste domingo, 8 de setembro. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) há 57 anos. Como não se emocionar com o depoimento de Maria Silnar Ramos, de 52 anos, que decidiu voltar à sala de aula após ver os filhos formados. Ela desenvolveu a leitura e a escrita, e, hoje, deseja avançar nos estudos e se formar em Enfermagem. “Nunca é tarde para alcançar nossos sonhos”, disse à reportagem.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2023, confirmou que apenas 2,4% da população de Belém não é alfabetizada. A Prefeitura já formalizou, junto ao MEC, o pedido de reconhecimento como Cidade Livre do Analfabetismo, pois Belém já superou o limite mínimo de 96% da população alfabetizada. Com o percentual atestado pelo IBGE, de 97,6%, o título de Cidade Livre do Analfabetismo também pode ser requerido a nível internacional, pois a Unesco considera que um país, estado ou cidade pode solicitar essa declaração quando a população analfabeta não supera 3,9% do total de habitantes.

Uma Cidade Livre do Analfabetismo não é um sonho para poucos, mas um sonho plantado no presente sob o comando de gestão de Edmilson Rodrigues e acolhido pelo conjunto dos servidores da rede de educação municipal. Ler e escrever é retirar a venda dos olhos de quem aprende, é oportunizar o desenvolvimento do intelecto, a expansão do conhecimento e contribuir para o crescimento das aptidões cognitivas e socioemocionais. A professora e escritora Conceição Evaristo, mestre e doutora em Literatura e pensadora no movimento negro, define que “ler e escrever são direitos de cidadania”.

Por Enize Vidigal – 8 de Setembro

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